No domingo, 31 de Janeiro de 1999 as três irmãs de nome Maria (Ester, Olívia e Rosa) não compareceram para a missa das 09h30. Apesar da alteração do horário, toda a população tinha sido alertada para o facto de a missa nesse dia ser mais tarde e a ausência das 3 irmãs foi notada.
A moradia onde viviam fica junto á estrada municipal 531 onde exploravam um mini mercado, no rés-do-chão. Clientes, ao entrar no estabelecimento, deram de caras com os corpos de Maria Olívia e Maria Rosa. O corpo, sem vida de Ester Maria, foi encontrado na sua cama com nove facadas.
As irmãs mais Olívia e Rosa, que não estavam em casa quando a irmã foi atacada à facada, chegaram minutos depois e foram agredidas à entrada da do minimercado. Foram aí deixadas com vários golpes desferidos com um objecto pesado de ferro.
Rosa e Olívia sobreviveram ao ataque inicial mas, a primeira viria a falecer no dia seguinte, a 01 de Fevereiro e Maria Olívia uma semana depois.
Vários populares, ao saberem da terrível notícia dirigiram-se ao local do crime contaminando-o irremediavelmente. Entraram no local, pisaram pistas e sangue, mexeram e remexeram nos objectos no local.
A polícia acabou por descobrir que teriam desaparecido 100 euros em moeda antiga, 20 contos. Várias gavetas foram remexidas e até hoje a versão oficial é a de que o agressor procurava algo que, poderá ou não ter encontrado. O crime foi cometido com uma faca e um alvião (uma espécie de picareta) que estavam em casa.
Várias razões foram apontadas para o cometimento deste crime desde toxicodependentes á procura de dinheiro para droga até disputas familiares. Quase 100 pessoas foram interrogadas mas, não estamos hoje mais perto de saber a verdade do que estávamos na altura.
Em 2014 o crime prescreveu o que significa que a Polícia Judiciária não procura activamente o assassino. A investigação a este triplo homicídio poderá ser reaberta se novas pistas aparecerem.
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